quinta-feira, 28 de novembro de 2013
ÚLTIMA POSTAGEM DO ANO DE 2013
ÚLTIMA POSTAGEM DE 2013
TEMA; ESCOLHA UMA DAS DUAS ANIMAÇÕES QUE VOCÊS IRÃO ASSISTIR AGORA E DEPOIS FAÇA UM POSTAGEM COM TÍTULO DA ANIMAÇÃO DE SUA ESCOLA E DESCREVA SOBRE, COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS, TUDO O QUE VOCÊ COMPREENDEU E TAMBÉM APRENDEU COM ESTE DESENHO, MÍNIMO 10 LINHAS E NO MÁXIMO 20.
Busque uma imagem na internet para ilustrar o seu texto e boa escrita!
Mão à obra galera!
Animações:
1-Calango-
2-A Ilha
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
O SONHO DE ÍCARO
Quando contemplo o voo livre
E leve dos passarinhos
Sonho com o mais antigo dos sonhos
E flutuo sem as asas de Ícaro
entre pensamentos e desejos longínquos
Levito por nuvens coloridas e recheadas de lembranças
De tempos em que podia e sabia voar
Por puramente crer e acreditar
Neste impossível sonho de toda inocente e pura criança.
Marcos Aurélio
terça-feira, 12 de novembro de 2013
ZUMBI SOMOS NÓS
ZUMBI SOMOS NÓS!
Desde os tempos de menino na escola, aprendemos a história oficial. Uma mentira contada pelas classes dominantes em que o povo sempre tem papel secundário isso quando quase sempre nunca aparece como participante e realizador de sua história.
O objetivo desta falácia oficial é nos fazer crer em falsos heróis e estórias da carochinha.
O movimento romântico do século XIX no Brasil e no mundo, na sua vertente histórica foi criado para forjar uma identidade nacional e, portanto o ensino de História por aqui em terras tupiniquins idealizou a três etnias formadoras de nossa identidade social e enraizou em nossos corações e mentes um estereótipo pra cada uma deles: o índio, forte, rebelde e guerreiro e que por essa razão nunca escravizado, o negro escravizado, martirizado e passivo diante de sua cruel condição de animal de carga, forte e boçal como uma mula e o português, heróico e desbravador bandeirante que foi o responsável pela civilização destas terras. Identidades e características criadas e divulgadas oficialmente nos livros de história. Para essa interpretação do Estado e com objetivos claros a, história real foi manipula e invertida com propósitos maquiavélicos, nos fazer acreditar na incapacidade, cordialidade e bestialização do povo brasileiro.
A figura de Zumbi dos Palmares foi resgatada nos anos 70 por movimentos de luta por igualdade racial e o MNU (Movimento Negro Unificado), propôs uma inversão da história e dos valores, pois nosso herói pela libertação dos negros e escravos já não era branco, loiro e de olhos azuis, como nossa Redentora a Princesa Isabel, mas sim um negro quilombola, guerreiro e uma figura quase mítica de seu povo, pois Ogum um antigo ancestral e orixá africano passara a ser um personagem de carne e osso e na história de Palmares e na luta pela libertação do seu povo, negro e escravo, deveria não só ser ensinado nas escolas, mas também termos em nosso calendário nacional e no panteão de nossos heróis , um herói legítimo e que tinha a nossa cor e também a nossa cara.
Por isso estou aqui escrevendo para saudar o povo de Zambi e seu maior libertador e herói: “Zumbi dos Palmares” e reafirmar que sua luta pela liberdade do seu povo não foi em vão e que cabe a cada um de nós dar a continuidade de sua idéia: O negro no Brasil, só será verdadeiramente livre e alcançará a plena e legítima cidadania, através de sua luta por direitos iguais a todos e por justiça social.
“Então por isso reafirmo: Zumbi somos todos nós”
Profº Marcos Aurélio
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
A ARTE DO GRAFITE
A ARTE DO GRAFITE
Na história da humanidade, temos notícias de grafites que foram realizados na Roma antiga, quase há mil anos antes de Cristo.
Nos banheiros públicos da cidade de Pompéia foram encontrados grafites que seria no seu conceito, imagens, em muros, paredes e principalmente espaços públicos.
Nos EUA nos anos 70 surgiu um movimento de rua, principalmente em bairros de negros, Harlem ou Bronx e nos guetos de Nova Iorque como um movimento chamado de Hip Hop, que englobava a dança de rua o Break, o ritmo musical o Rap que significa a aglutinação das palavras: Rithm (ritmo) e Poesy (poesia).
No Brasil o grafite embora influenciado inicialmente pela estética norte americana do grafite, adquirimos como diziam os poetas e escritores modernistas, por nos originarmos de índio com hábitos de antropofagia, como verdadeiros Macunaímas, transmutamos e criamos uma própria identidade e estética a partir da fagocitação e literalmente após comermos o caraíba e toda a sua cultura, criamos uma nossa própria e o brasileiro daqui em outrora terras Tupiniquins, hoje é considerado um dos melhores do mundo.
A arte burguesa e elitista que segrega socialmente a cultura e a informação em seus museus e palácios cai por terra, ou melhor, por muros naquilo a que arte do Grafite vem nos ensinar.
No México em plena revolução Mexicana de 1910, surgem artistas como Diego Rivera que propõe uma arte revolucionária e fora dos museus ou galerias, os muralistas. O contexto histórico era outro e o estilo e linguagem também, mas o princípio fundamental de popularizar a arte ao povo que nunca teria oportunidade e principalmente dinheiro para visitar os museus e galerias de uma elite e aristocracia mexicana que esta sendo questionada e principalmente destituída do poder através de uma revolução tal qual se deu no México de 1910.
Hoje em pleno século XXI e no ano de 2013 a proposta pensada inicialmente nos banheiros de Pompéia, retomada e conceitualizada e sendo inclusive um forte instrumento para a efetivação da Revolução Mexicana, nas ruas de São Paulo, nas quebradas e favelas das periferias e neste sábado agora a partir das nove horas da manhã, iremos realizar na EMEF Brasil-Japão, situada na rua Dr. De Paulo Carvalho, 94- Jardim Sarah- Rio Pequeno- telefone 3768-2097, iremos resgatar um pouco de tudo isso e iremos antecipar a comemoração da semana da consciência negra com um grande vento de grafitagem nos muros da escola com a participação de doze grandes artistas de Rua de São Paulo, dos alunos, professores e aberta a toda a comunidade.
A arte retornando a ser um forte instrumento de Educação e politização de uma coletividade e tendo os muros da escola como espelho desta grande mobilização e valorização da escola pública, do ensinar através de projetos pedagógicos e oficinas de arte e música.
Neste ano de 2013, iremos realizar o quinto evento do Projeto Grafite no BJ, e convidamos a todos da comunidade de grafiteiros que são a nata dos artistas que tem nas ruas suas galerias.
Os doze artistas selecionados que irão receber seus kits, contendo quatro latinhas de sprays de cores diferentes e todo o material necessário e principalmente, liberdade de expressão e atuação desta grande e nobre arte que ó Grafite.
Os feras selecionados são:
LISTA DE GRAFITEIROS A PARTICIPAREM DO EVENTO BJ 2013
1-https://www.facebook.com/ivo.ferreira.5477- IZU
2-https://www.facebook.com/ivan.oliveira.3954- IVAN
3-https://www.facebook.com/edson.noronha.5- KRUST ART
4-https://www.facebook.com/magrela.mag?fref=ts- MAG Magrela
5- https://www.facebook.com/LEGALZO- LEGALZO ODSEMPRE
6- https://www.facebook.com/gleison.lins.7 - GLEISON LINS
7-https://www.facebook.com/diego.kupske?ref=ts&fref=ts DIEGO KUPSKE- DIEGO KUPSKE
8-https://www.facebook.com/gilberto.martins.7 Fao Beto- Fao Beto
9- https://www.facebook.com/felipe.iskor- Felipe- Iskor
10- https://www.facebook.com/mike.mk.733
11- https://www.facebook.com/bruno.mitsuferreira ..... BRUNO MITSUO FERREIRA
12-https://www.facebook.com/eduardo.pereiradasilva.1238?ref=ts&fref=ts ..... EDUARDO PEREIRA DA SILVA- EDTWO ART URBANA
Parabéns pelo trabalho. Espero você no evento do BJ
Professores coordenadores do projeto:
Profº Marcos Aurélio- professor POIE da EMEF Brasil-Japão
E o profº de educação artística Marcos Maurício Autran.
Todos que queiram presenciar e quem sabe até participarem, podem me contatar pelo e-mail: aureliorochadasilva@yahoo.com.br ou pelo próprio Facebook:
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
TUPI OR NOT TUPI! Ser ou não ser um Saci!
Diário da Corte
Somos um país com um passado de dominação colonial europeia ao menos oficialmente por mais de trezentos anos, mas que considero sermos até hoje um colônia cultural dos EUA.
Hoje passamos a adotar uma tradição que nunca fez parte de nossa história de tradição católica portuguesa.
O dia das bruxas ou halloween e comemorado por aqui por como dizia o odiado mais reverenciado por muitos o já falecido Paulo Francis com sua imperdível coluna na época no Estadão: “Diário da corte”.
Hoje fiz um teste para saber se ainda existia alguém velho e do tempo do Saci Pererê como eu.
No projeto que desenvolvo em sala de aula: http://blognaescolain.blogspot.com.br/
Ofereci duas alternativas de postagem como tema de aula, o dia do Saci ou o dia das Bruxas e como não foi para minha surpresa a maioria obviamente escolheram o tema que desde nosso descobrimento ainda insistimos ou queremos fazer parte do calendário cultural da Corte.
A maioria escolheu o dia das bruxas embora alguns ainda se sentiram sensibilizados pelo nosso duende tropical: Moleque levado e endiabrado: O Saci Pererê.
QUE DIA É HOJE? O DIA DO SACI OU O DIA DAS BRUXAS- Halloween
Que dia é hoje? Hallowen ou o dia do Saci?
Escolha e faça uma postagem sobre o tema justificando sua resposta.
O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se entre as tribos indígenas do sul do Brasil.
O saci possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e sempre está com um cachimbo na boca.
Inicialmente, o saci era retratado como um curumim endiabrado, com duas pernas, cor morena, além de possuir um rabo típico.
Com a influência da mitologia africana, o saci se transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira, além disso, herdou o pito, uma espécie de cachimbo, e ganhou da mitologia europeia um gorrinho vermelho.
A principal característica do saci é a travessura, ele é muito brincalhão, diverte-se com os animais e com as pessoas. Por ser muito moleque ele acaba causando transtornos, como: fazer o feijão queimar, esconder objetos, jogar os dedais das costureiras em buracos e etc.
Segundo a lenda, o Saci está nos redemoinhos de vento e pode ser capturado jogando uma peneira sobre os redemoinhos.
Após a captura, deve-se retirar o capuz da criatura para garantir sua obediência e prendê-lo em uma garrafa.
Diz também a lenda que os Sacis nascem em brotos de bambus, onde vivem sete anos e, após esse tempo, vivem mais setenta e sete para atentar a vida dos humanos e animais, depois morrem e viram um cogumelo venenoso ou uma orelha de pau.
FONTE BRASIL-ESCOLA
O DIA DAS BRUXAS
Etimologia
O primeiro registro do termo "Halloween" é de cerca de 1745 anos. Derivou da contracção do termo escocês "Allhallow-eve" (véspera do Dia de Todos os Santos) que era a noite das bruxas. 5
Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa: Hallow Evening Hallowe'en Halloween. Rapidamente se conclui que o termo Dia das bruxas não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.
Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows' Eve.
Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", uma lenda histórica
História
Um cartão comemorativo do Halloween.
A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcas das diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão").
A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando:
Origem Pagã
A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam ao ano novo celta. A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para os cristãos seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. As festas eram presididas pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.
Origem Católica
Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (Panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III († 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween".
fonte wikipedia
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
O Grafite é arte ou como dizem os leigos: pichação?
Boa tarde! Queridos Alunos do BJ.
Estamos chegando ao final do semestre e nas próximas três aulas a partir de hoje, estarei computando as postagens e fechando suas notas conforme a quantidade de postagens de cada um e como prometi, o melhor Blog será contemplado com um prêmio, um MP3 de dois Gigas.
Hoje quero uma postagem sobre o evento que será realizado no mês próximo em comemoração ao dia da Consciência Negra, 20 de Novembro.
Iremos grafitar como todos os anos fazemos com os melhores grafiteiros de São Paulo e desde já gostaria que vocês participassem do evento e me ajudassem também, vendo, aprendendo e até participando junto aos artistas.
O tema da postagem é: O Grafite é arte ou como dizem os leigos, quase pichação?
1- Qual a diferença entre o Grafite e a Pichação?
2- O que vocês acham de para o próximo ano, termos oficinas de grafite na escola, como um projeto pedagógico?
3- Como eram os muros da escola antes de iniciarmos o Projeto Grafite?
4- Quero também que vocês elaborem uma pergunta que vocês irão fazer a uma artista que virá conhecê-los e bater um papo em breve. Qualquer pergunta desde que seja uma curiosidade de vocês sobre o tema ou sobre o trabalho da artista.
5- Vocês verão um pequeno documentário sobre o trabalho da Mag. Magrela, sua vida e trabalho nas ruas de São Paulo, o link estará logo abaixo.
Mãos a obra!
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
A Política dos três P e a justiça social brasileira.
Vamos recordar aquilo que nossa história oficial e aqueles a quem a registra não querem e nem sequer interessa!
Que tal brincarmos e passearmos em um jardim e uma praça que um dia foi palco deste genocídio e seu chão banhado de sangue?
111 foram o número oficial de detentos cruelmente assassinados e também o número que alguns políticos de São Paulo tinham como seu número de TRE e concorriam as eleições com o perverso lema: “Bandido bom é bandido morto”.
Longe estou eu de defender criminosos, mas os direitos humanos existem para todos e a justiça deveria também servir igualmente a todo mundo, sem distinção de cor, social ou gênero. O velho e antigo deitado ainda vale para os dias de hoje:
No Brasil só é preso e condenado e passa a fazer parte do sistema carcerário os três P: Preto, pobre e puta e esta terrível constatação se originou do que os escravos recebiam em troca dos trabalhos forçados: Pão (aquele que o diabo amassou), Pau (a qualquer ato de insubordinação) e Pano (uma única peça de roupa durante o ano todo, sendo esta do tecido mais vagabundo e barato).
Acho que ainda temos ranços a superar e injustiças a serem reparadas e fatos que jamais podem ser esquecidos.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE?
CIVILIZAÇÃO OU BARBARIE?
A primeira civilização surgiu por volta de quatro mil anos a.C, mais precisamente na Mesopotâmia e tinha entre suas principais cidades-estado as mais antigas cidades que já ouvimos falar: Mesopotâmia, Ur, Uruk e Ledush eram algumas das principais, cidades estas que já podemos chamá-las de cidades-estado, pois possuíam uma organização de um governo teocrático e possuindo um código lei e conduta criando assim o conceito do homem civilizado, pois estava ligado diretamente a um Estado organizado possuindo cidades construídas para ser o centro de todas as atividades econômicas da região. Estes centros da antiga urbanidade possuíam palácios, prédios e casas e suas ruas eram calçadas de pedra e seus prédios monumentais.
Um importante historiador da Grécia antiga e também chamado de pai da História, nosso mestre Heródoto, ao chegar a terras da antiga Babilônia e se deparar com monumentais edifícios e complexas construções, avançadas por demais para aquela época e por nunca ter visto nada igual por todas as cidades da Grécia, teve uma enorme surpresa ao se deparar com os famosos e quase mitológicos:
“Os Jardins Suspensos da antiga Babilônia”, uma concepção de cidade flutuante que futurística, pois ocupava um grande espaço geográfico entre os dois maiores rios da região, os Rios Tigre e Eufrates que durante seu período de cheia, inundava as margens da cidade e seus campos, mas sem inundar ou alagar a cidade e seus magníficos jardins. O espaço urbano foi projetado e construído para evitar para a invasão das e a destruição da cidade. Mas deixemos de divagações históricas e agora iremos ao cerne da questão principal:
Qual é a origem histórica para os conceitos de civilização e barbárie?
Nossa história e escrita se originaram na Europa ocidental mais precisamente na antiga Grécia. Onde há mais de dois mil anos a.C as cidades gregas e também seu povo, formados pelos Dórios, Jônicos e Helênicos, mas que tinha na escrita e no idioma uma só origem, uma grande migração de povos indo europeus.
A Grécia em sua antiguidade organizava-se em cidades estados, unidades políticas autônomas e independentes umas das outras.
Atenas, Esparta, Tebas, Creta e a cidade de Tróia era algumas das muitos que existiam, mas entre todas estas se destacavam as cidades estados de Atenas e Esparta, rivais por características próprias pela competição para a hegemonia de toda a Grécia.
Atenas caracterizou-se pelo governo Demócrático e seu forte poder comercial e Esparta por seu Estado militarizado e sua produção agrícola com e regras rígidas de conduta e uma forte oligarquia agrária.
O cidadão ateniense foi preparado para o exercício da política e o exercício direto da cidadania participando das decisões do governo e integrando uma sociedade de cidadãos que tinham na Assembléia e no exercício da política a sua principal forma de fazer valer todo o seu conhecimento.
A partir de uma questão de um jovem grego de origem macedônica, Alexandre a seu mestre e preceptor Aristóteles, irei hoje questionar as ações de nossa grande Roma moderna para poder entender a Guerra na Síria e suas ações beligerantes. Assim perguntou o jovem aluno ao seu mestre e preceptor:
“Mestre os Persas são bárbaros?
“Aristóteles assim respondeu:
Sim, pois são regidos predominantemente pelo instinto e suas emoções e nós gregos e civilizados temos na lógica e na razão, a fonte e princípio maior de todas as nossas ações e decisões.
Hoje em tempos modernos e em pleno século XXI ainda agimos e pensamos como os antigos, pois nosso grande e maior império econômico age com a lógica do capital criando suas guerras ocupações militar sob a mentira de estar combatendo a barbárie e em nome de uma falsa e mentirosa democracia.
E assim crianças, velhos, mulheres, jovens e inocentes continuam a cada sendo assassinados para combater uma barbárie fomentada por eles próprios.
Profº Marcos Aurélio
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
A QUEM SERVE A GUERRA?
Yves Lacoste
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Yves Lacoste (Fez, 1929) é um geógrafo e geopolítico francês. Lançou no início de 1970 a revista Hérodote, que nos últimos trinta anos procurou revelar a face oculta da Geografia, isto é, seu caráter político. Contribui com obras críticas e inovadoras, como La géographie, ça sert, d'abord, à faire la guerre ("A Geografia serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra") para uma discussão do conceito da geografia política e geopolítica, especialmente na França.1
Biografia[editar]
Yves Lacoste nasceu em Fez em 1929. Entre 1947 e 1951 completou o curso de Estudos Superiores de Geografia na Sorbonne.
Em 1948 aderiu ao Partido Comunista Francês e se ligou, então, a numerosas personalidades de movimentos nacionais argelinos. A partir de 1952 passou a lecionar História e Geografia no liceu Bugeau, em Argel. Em 1955 retorna a Paris.
Seu manuscrito Os países sub-desenvolvidos, após muitos anos de recusas, foi editado pela PUF dentro da coleção "Que Sais-je" e logo se tornou um dos best-sellers da editora. Essa obra foi traduzida (traduções oficiais e não-oficiais) para mais de trinta línguas. Publicou, em 1965, pela mesma editora, A geografia do sub-desenvolvimento. Em 1968, foi renomeado professor-assistente da nova Universidade de Vincennes (Paris VIII).
Lançou no início de 1970 a revista Hérodote, que nos trinta anos seguintes procurou revelar a face oculta da Geografia, isto é, seu caráter político. Em 1970, o debate da existência da revista Heródote contaminou sociólogos, historiadores e geógrafos e surgiu pela primeira vez a questão: "A quem serve a geografia?". Em junho de 1972, em plena Guerra do Vietnã, Yves Lacoste publicou no Le Monde um importante artigo sobre a geomorfologia das planícies aluviais de Hanói e, após um visita ao Vietnã do Norte em agosto de 1972, ele trouxe à luz a estratégica americana de bombardeio dos diques vietnamitas. O artigo que ele publicou no Le Monde a 15 de agosto de 1972 teve grande repercussão na opinião pública americana. O bombardeio dos diques cessará pouco depois.
Em março de 1976, Lacoste escreveu o livro A geografia serve, antes de mais nada, para fazer a guerra, título que, numa edição posterior, foi mudado pelo autor para A geografia - isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. A mudança foi feita para evitar que os leitores pensassem que, na visão do autor, a geografia serve somente para a elaboração de estratégias militares, quando seu objetivo era apenas dizer que essa é a função mais antiga da geografia científica. De todo modo, essa foi uma das obras pioneiras da geografia crítica ou radical, tendo exercido grande influência na academia e no ensino. A partir dos anos 1980, Yves Lacoste e os membros da revista Heródote se dedicaram aos problemas de geopolítica interna e externa, em escala regional, nacional, continental e internacional.
Embora tenha sido militante comunista, a geografia de Lacoste manteve relações ambíguas com a teoria e o método marxistas. De um lado, esse autor advertia quanto aos riscos que a incorporação do marxismo à geografia poderia trazer, na medida em que, não havendo uma preocupação de Marx em teorizar os fenômenos relacionados ao espaço, disso poderia resultar a incapacidade da geografia explicar tais fenômenos de forma autônoma, já que toda explicação derivaria necessariamente da teoria econômica marxista ou do estudo histórico2 . De outro lado, é bastante nítida a influência de ideias e categorias marxistas sobre sua obra, como o conceito de ideologia como “falsa consciência”, seus comentários sobre a crise do capitalismo e a proposta explícita de associar o resgate dos estudos geopolíticos a uma “pedagogia militante”. Assim, pode-se concluir que Lacoste se inspirava fortemente no marxismo em sua visão crítica da sociedade capitalista e nas suas concepções sobre o vínculo entre ciência, política e ética profissional, mas procurava valorizar a autonomia epistemológica do estudo do espaço pelo refinamento dos métodos utilizados pela geografia tradicional. Vê-se isso, por exemplo, em suas críticas ao conceito lablacheano de região e em suas reflexões sobre as escalas geográficas de análise3 . Em suma, a visão desse autor era que, se não poderia haver uma geografia marxista propriamente dita, haveria uma complementaridade entre teorias marxistas e pesquisas geográficas, já que o espaço constituiria o “domínio estratégico por excelência”, influindo decisivamente nas lutas políticas
A QUEM SERVE A GUERRA?
A QUEM SERVE A GUERRA?
Uma excelente e oportuna questão que servirá de tema para a próxima postagem do Projeto Blog na Escola, pois a onda de ataques de tropas norte-americanas a Síria é um ótimo exemplo para partirmos de uma atualidade e respondermos uma questão essencial para a compreensão da história do homem e sua pretensa civilidade.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
A vida e obra de Abdias é pura e bela poesia.
Poesia: Autobiografia - Abdias do Nascimento
Homenagem do Zumbi ao grande
líder negro Abdias do Nascimento
que morreu hoje, retirado de
seu próprio site
EITO que ressoa no meu sangue
sangue do meu bisavô pinga de tua foice
foice da tua violação
ainda corta o grito de minha avó
LEITO de sangue negro
emudecido no espanto
clamor de tragédia não esquecida
crime não punido nem perdoado
queimam minhas entranhas
PEITO pesado ao peso da madrugada de chumbo
orvalho de fel amargo
orvalhando os passos de minha mãe
na oferta compulsória do seu peito
PLEITO perdido
nos desvãos de um mundo estrangeiro
libra... escudo... dólar... mil-réis
Franca adormecida às serenatas de meu pai
sob cujo céu minha esperança teceu
minha adolescência feneceu
e minha revolta cresceu
CONCEITO amadurecido e assumido
emancipado coração ao vento
não é o mesmo crescer lento
que ascende das raízes
ao fruto violento
PRECONCEITO esmagado no feito
destruído no conceito
eito ardente desfeito
ao leite do amor perfeito
sem pleito
eleito ao peito
da teimosa esperança
em que me deito
Vamos descobrir nossos verdadeiros heróis nacionais!
A atividade de hoje é para já preparar a Semana da Consciência Negra, que será comemorada no BJ com o nosso já tradicional Projeto Grafite que desde 2009 vem sendo realizado nos muros da escola e neste próximo evento de grafitagem, finalmente iremos conseguir finalizar todos os muros ao redor do BJ.
Quando Zumbi voltar ele com certeza estará no meio de nossa gente, pois Zumbi somos nós!
A idéia para a postagem de hoje é buscar na história do Brasil, desde os tempos coloniais aos atuais, personagens negros ou negros e também afros descendentes, figuras importantes que realizaram grandes acontecimentos ou que se destacaram nas histórias por seu talento e inteligência mesmo tendo uma sociedade escravista e racista como maior obstáculo e repensar a seguinte questão:
“Porque nos nossos livros de história do Brasil e quem são ensinados na escola, não temos ou na maioria das vezes esquecemos os nossos heróis negros e os que conhecemos são na maioria descendentes de europeus ou nossos antigos colonizadores, ou seja, os brancos?
Você deverá escolher um personagem de nossa história que seja de origem negra. Serve artistas, esportistas, cientistas, poetas ou mesmo um simples homem do povo, mas que se destacou ao realizar grandes façanhas ou obras artísticas, mas que estão como esquecidos pela nossa história oficial.
O meu personagem escolhido foi o grande pensador, intelectual negro, poeta do povo e ativista político, o grande e imortal Abdias do nascimento, que tem uma curta biografia, logo abaixo:
Abdias do Nascimento
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Abdias do Nascimento
Abdias do Nascimento em 1997
Nome completo Abdias do Nascimento
Nascimento 14 de março de 1914
Franca, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Morte 24 de maio de 2011 (97 anos)
Rio de Janeiro, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Cidadania Cidadania brasileira desde 1921 Cidadania norte-americana desde 1949
Etnia
Afro-brasileiro, Mulato
Cônjuge Léa Garcia
(1956 - 1958)
Elizabeth Larkin
(1958 - 1961)
Ocupação Ativista, político, escritor
Influências ________________________________________
Influências[Expandir]
Principais trabalhos "The Brazilians" - o livro (1959)
Empregador Ministério da Cultura
Cargo Teatro Experimental do negro
Religião Católico
Página oficial
• Página oficial
Abdias do Nascimento (Franca, 14 de março de 1914 — Rio de Janeiro, 24 de maio de 20111 ) foi um político e ativista social brasileiro.2
Foi um dos maiores defensores da defesa da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil, nome de grande importância para a reflexão e atividade sobre a questão do negro na sociedade brasileira. Teve uma trajetória longa e produtiva, indo desde o movimento integralista, passando por atividade de poeta (com a Hermandad, grupo com o qual viajou de forma boêmia pela América do Sul), até ativista do Movimento Negro, ator (criou em 1944 o Teatro Experimental do Negro) e escultor.
Após a volta do exílio (1968-1978), insere-se na vida política (foi deputado federal de 1983 a 1987, e senador da República de 1997 a 1999 assumindo a vaga após a morte de Darcy Ribeiro), além de colaborar fortemente para a criação do Movimento Negro Unificado (1978). Em 2006, em São Paulo, criou o dia 20 de Novembro como o dia oficial da consciência negra. Recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade de Brasília.3 Autor de vários livros: "Sortilégio", "Dramas Para Negros e Prólogo Para Brancos", "O Negro Revoltado", e outros.4
Foi também professor benemérito da Universidade do Estado de Nova Iorque.5
Foi casado quatro vezes. Sua terceira esposa foi a atriz Léa Garcia, com quem teve dois filhos, e a última a norte-americana Elizabeth Larkin, com quem teve um filho.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
NOSSA MÃE GAIA
SUSTENTABILIDADE
Palavra-chave para que todos nós possamos chegar a “melhor-idade”
Nave que nos protege e sustenta a todos que a ama como sua própria mãe.
Um organismo vivo e que está doente pela ação de um dos seus filhos que comunga a ingratidão.
O ser humano é com certeza o pior de todos os animais que aqui vivem e ainda nos denominamos como um animal racional, mas esta pretensa e falsa racionalidade levará a destruição do planeta e antes a nossa própria.
Estamos fadados a extinção como espécie caso não mudemos o foco e também nossas ações.
Preservar e a amar sua mãe Gaia é dever de todos que enxergam que nosso sistema econômico gasta a cada ano mais recursos naturais que podemos consumir isto em nome da ganância e de buscar apenas lucros imediatos.
O capitalismo selvagem e predador somente pensa no hoje e se esquece que não mais haverá o amanhã caso continuemos a gastar o dinheiro sujo conquistado ás custas da destruição e depredação do nosso próprio ecossistema.
Como podemos sustentar aquela que nos alimenta e também nos protege?
Nosso destino estará traçado?
Caso não mudemos agora a forma de explorar os recursos naturais do planeta e não passemos a agir dentro deste conceito que se chama sustentabilidade, não chegaremos a lugar algum e com certeza também não iremos ver nossos filhos crescerem.
O que podemos fazer para mudar este futuro que em breve chegará?
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Dia 22 de Agosto- Dia do Folclore
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Atividade sobre o filme: "Humano"
HUMANO DEMASIADAMENTE HUMANO
Men By steve cuts
Humano demasiado Humano O ser humano é a única espécie animal do planeta que mesmo dizendo ser racional age com a sua mãe natureza e a sua nave mãe Terra como o pior dos lobos. O homem é o lobo do homem e sem perdão destrói o seu planeta apenas visando em lucros e riquezas materiais, mas ao mesmo tempo se esquece se que em breve ao continuar com esta depredação feroz e esta imensa ganância, não mais terá um planeta para gastar seu sujo dinheiro ganho a custas da depredação e destruição do meio ambiente. Veja este filme depois reflita sobre a questão e escreva algumas palavras colocando o que entendeu sobre o tema.
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