terça-feira, 23 de outubro de 2012

Redemocratização no Brasil - 9º C

Redemocratização do Brasil Por Tiago Ferreira da Silva Redemocratização do Brasil foram dois processos de transição política que acabaram com regimes ditatoriais. A primeira redemocratização ocorreu em 1945, com o fim do Estado Novo (1937-45), golpe militar implementado pelo governo de Getúlio Vargas. A segunda transição aconteceu em 1985, com o fim do Regime Militar (1964-85). Estado Novo Com a disseminação global do comunismo, governos de direita temiam a aproximação de suas matizes ideológicas ao público. Como presidente, Getúlio Vargas fez o que pôde para solapar o alastramento dos ideais de esquerda, para evitar que ocorressem greves e paralisações trabalhistas. Em 1937, a ala direita da base governista convenceu Vargas de que o Brasil estava ameaçado a sofrer uma conspiração de esquerda. A articulação dos direitistas ficou conhecida como Plano Cohen. Assim, Vargas decidiu manter o controle da nação com a ditadura do Estado Novo. Seguindo a corrente fascista e autoritária de líderes como Mussolini e Hitler, Vargas impediu a realização de eleições diretas e controlou ostensivamente os poderes Legislativo, Executivo e até mesmo o Judiciário. O fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, dava claros sinais de que o Estado Novo estava em desgaste, principalmente com a derrota dos fascistas. Prevendo isso, ele tentou legitimar seu golpe utilizando o artifício do populismo com as massas urbanas, mas acabou sendo derrubado pela mesma elite que o colocou no poder. Com o fim do Estado Novo,o Brasil teve seu primeiro processo de transição Ditadura Militar Apesar de ter durado mais de duas décadas, a Ditadura já estava em desgaste havia muito tempo. A sociedade reivindicava as liberdades individuais restringidas e exigia que os presos políticos fossem soltos mas, mesmo com toda essa pressão, naquele momento o país não mostrava sinais claros de retornar à democracia. Depois dos anos de chumbo do governo Médici, Ernesto Geisel assumiu a presidência em 1974 e trouxe uma esperança de retorno à democracia com a abertura política ‘lenta e gradual’. Com a aprovação da Lei da Anistia, em 1979, pelo governo de João Baptista Figueiredo, esperava-se que o regime cessasse rapidamente. Somente em 1985 a Redemocratização do Brasil foi concluída. Os militares enfrentavam dificuldades para recuperar a economia do país. Nesta época, os índices de inflação eram muito altos, além dos inúmeros casos de corrupção na máquina pública revelados pela imprensa. Os setores de saúde e educação enfrentavam rombos enormes e a sociedade pressionava para que os militares deixassem o poder. A eleição presidencial de Tancredo Neves em 1984 pelo Colégio Eleitoral marcou o fim da Ditadura Militar, apesar de não obter apoio de partidos da esquerda como o Partido dos Trabalhadores e o Partido Comunista. Entretanto, Tancredo Neves foi internado antes de ocupar o cargo e faleceu um mês depois. Quem ocupou o cargo da presidência foi seu vice, José Sarney. Durante o Governo Sarney, uma nova Constituição foi formulada e concluída em 1988. O texto previa o fim da censura e proclamava o direito às liberdades civis da sociedade. Em 1989, a sociedade votou pela primeira vez após o fim do Regime Militar, elegendo como presidente Fernando Collor de Mello.

A República no Brasil- 1889-1930- 2ºs A,B e C

História do Brasil República República Velha, República da Espada, presidência civil, Política dos governadores, café-com-leite, divisões, Aliança Liberal, coronelismo, Revolução de 30. Marechal Deodoro da Fonseca: primeiro presidente do Brasil Introdução O período que vai de 1889 a 1930 é conhecido como a República Velha. Este período da História do Brasil é marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O Brasil firmou-se como um país exportador de café, e a indústria deu um significativo salto. Na área social, várias revoltas e problemas sociais aconteceram nos quatro cantos do território brasileiro. A República da Espada (1889 a 1894) çãú Proclamação da República (Praça da Aclimação, atual Praça da República, Rio de Janeiro, 15/11/1889) Em 15 de novembro de 1889, aconteceu a Proclamação da República, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Nos cinco anos iniciais, o Brasil foi governado por militares. Deodoro da Fonseca, tornou-se Chefe do Governo Provisório. Em 1891, renunciou e quem assumiu foi o vice-presidente Floriano Peixoto. O militar Floriano, em seu governo, intensificou a repressão aos que ainda davam apoio à monarquia. A Constituição de 1891 ( Primeira Constituição Republicana) Após o início da República havia a necessidade da elaboração de uma nova Constituição, pois a antiga ainda seguia os ideais da monarquia. A constituição de 1891, garantiu alguns avanços políticos, embora apresentasse algumas limitações, pois representava os interesses das elites agrárias do pais. A nova constituição implantou o voto universal para os cidadãos ( mulheres, analfabetos, militares de baixa patente ficavam de fora ). A constituição instituiu o presidencialismo e o voto aberto. República das Oligarquias O período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam as eleições, mantendo-se no poder de maneira alternada. Contavam com o apoio da elite agrária do país. Dominando o poder, estes presidentes implementaram políticas que beneficiaram o setor agrário do país, principalmente, os fazendeiros de café do oeste paulista. Surgiu neste período o tenentismo, que foi um movimento de caráter político-militar, liderado por tenentes, que faziam oposição ao governo oligárquico. Defendiam a moralidade política e mudanças no sistema eleitoral (implantação do voto secreto) e transformações no ensino público do país. A Coluna Prestes e a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana foram dois exemplos do movimento tenentista. Política do Café-com-Leite A maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste período. Se por um lado a política do café-com-leite privilegiou e favoreceu o crescimento da agricultura e da pecuária na região Sudeste, por outro, acabou provocando um abandono das outras regiões do país. As regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste ganharam pouca atenção destes políticos e tiveram seus problemas sociais agravados. Política dos Governadores Montada no governo do presidente paulista Campos Salles, esta política visava manter no poder as oligarquias. Em suma, era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O presidente apoiava os candidatos dos partidos governistas nos estados, enquanto estes políticos davam suporte a candidatura presidencial e também durante a época do governo. O coronelismo A figura do "coronel" era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, em que o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo a violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votasse nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência. O Convênio de Taubaté Essa foi uma fórmula encontrada pelo governo republicano para beneficiar os cafeicultores em momentos de crise. Quando o preço do café abaixava muito, o governo federal comprava o excedente de café e estocava. Esperava-se a alta do preço do café e então os estoques eram liberados. Esta política mantinha o preço do café, principal produto de exportação, sempre em alta e garantia os lucros dos fazendeiros de café. A crise da República Velha e o Golpe de 1930 Em 1930 ocorreriam eleições para presidência e, de acordo com a política do café-com-leite, era a vez de assumir um político mineiro do PRM. Porém, o Partido Republicano Paulista do presidente Washington Luís indicou um político paulista, Julio Prestes, a sucessão, rompendo com o café-com-leite. Descontente, o PRM junta-se com políticos da Paraíba e do Rio Grande do Sul (forma-se a Aliança Liberal ) para lançar a presidência o gaúcho Getúlio Vargas. Júlio Prestes sai vencedor nas eleições de abril de 1930, deixando descontes os políticos da Aliança Liberal, que alegam fraudes eleitorais. Liderados por Getúlio Vargas, políticos da Aliança Liberal e militares descontentes, provocam a Revolução de 1930. É o fim da República Velha e início da Era Vargas. Galeria dos Presidentes da República Velha: Marechal Deodoro da Fonseca (15/11/1889 a 23/11/1891), Marechal Floriano Peixoto (23/11/1891 a 15/11/1894), Prudente Moraes (15/11/1894 a 15/11/1898), Campos Salles (15/11/1898 a 15/11/1902) , Rodrigues Alves (15/11/1902 a 15/11/1906), Affonso Penna (15/11/1906 a 14/06/1909), Nilo Peçanha (14/06/1909 a 15/11/1910), Marechal Hermes da Fonseca (15/11/1910 a 15/11/1914), Wenceslau Bráz (15/11/1914 a 15/11/1918), Delfim Moreira da Costa Ribeiro (15/11/1918 a 27/07/1919), Epitácio Pessoa (28/07/1919 a 15/11/1922), Artur Bernardes (15/11/1922 a 15/11/1926), Washington Luiz (15/11/1926 a 24/10/1930). Você sabia? - O período da História do Brasil conhecido como Nova República teve início em 1985, com o fim da Ditadura Militar e início do processo de redemocratização. Este período da História do Brasil dura até os dias atuais. - A palavra República tem origem no latim res publica, cujo significado é "coisa pública".

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Serra X Haddad

Aos meus alunos do 9º C O debate e a entrega dos trabalhos sobre a eleição estava marcado para amanhã(terça-feira) mas terei que me ausentar para participar de uma reunião de representantes do sindicato dos professores. Estarei nesta quarta-feira para receber os trabalhos escritos e se possível dar efetividade ao debate. Até quarta-feira!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Anonymous

Hackerativismo: A guerra instalada no mundo virtual Detalhes Publicado em Segunda, 16 Julho 2012 14:58 Escrito por Caros Amigos inShare HACKERATIVISMO: A GUERRA INSTALADA NO MUNDO VIRTUAL Por Aray Nabuco Um movimento político nascido e sustentado na internet ganhou a simpatia e empolgou militantes de todo o mundo, principalmente durante as manifestações do movimento Occupy e em protestos promovidos virtualmente em vários países, incluindo o Brasil. O Anonymous tornou-se sinônimo de resistência e força política na rede, levando sua marca para todo o mundo - a máscara da novela gráfica, também vertida em filme, V de Vingança, cujo protagonista planeja explodir o Parlamento inglês. O movimento virou símbolo do ativismo político virtual, revelando em parte, para muitas pessoas, o que é, na verdade, a ponta de um iceberg: o embate político, ideológico e militar que ocorre nas várias camadas da internet. Nessa rede de intrigas e perigos reais, o Anonymous tornou-se a parte visível das batalhas pelo controle no ciberespaço que, mesmo sendo virtual, numa sociedade cada vez mais dependente dos computadores, dá poder para colocar em jogo a situação política de nações e as liberdades individuais. Há uma guerra instalada nesse mundo de silício, zeros e uns. Subterrânea e silenciosa, mas constante, e cujos atores e consequências nem sempre aparecem para as massas, como nas notícias dos ataques por vírus dos batalhões virtuais e ciberagentes estadunidenses e israelenses a unidades nucleares do Irã ou ainda, bem mais visível, nas tentativas das corporações de controlar a rede e vasculhar a privacidade. Se a internet foi idealizada pelo espírito libertário dos anos de 1960, hoje, cada vez mais buscam cercear essa arquitetura da liberdade, cada vez mais torna-se um campo minado por armadilhas comerciais e de Estado. Para os estados imperialistas, a rede é instrumento fundamental do que se convencionou chamar de ‘guerra assimétrica’, na qual todos os recursos valem para se chegar ao objetivo. Com uma grande vantagem para qualquer um que a use: na ciberguerra, não é preciso a logística e custo de movimentar homens e equipamentos nem o custo de se expor publicamente.