sexta-feira, 27 de setembro de 2013

CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE?

CIVILIZAÇÃO OU BARBARIE? A primeira civilização surgiu por volta de quatro mil anos a.C, mais precisamente na Mesopotâmia e tinha entre suas principais cidades-estado as mais antigas cidades que já ouvimos falar: Mesopotâmia, Ur, Uruk e Ledush eram algumas das principais, cidades estas que já podemos chamá-las de cidades-estado, pois possuíam uma organização de um governo teocrático e possuindo um código lei e conduta criando assim o conceito do homem civilizado, pois estava ligado diretamente a um Estado organizado possuindo cidades construídas para ser o centro de todas as atividades econômicas da região. Estes centros da antiga urbanidade possuíam palácios, prédios e casas e suas ruas eram calçadas de pedra e seus prédios monumentais. Um importante historiador da Grécia antiga e também chamado de pai da História, nosso mestre Heródoto, ao chegar a terras da antiga Babilônia e se deparar com monumentais edifícios e complexas construções, avançadas por demais para aquela época e por nunca ter visto nada igual por todas as cidades da Grécia, teve uma enorme surpresa ao se deparar com os famosos e quase mitológicos: “Os Jardins Suspensos da antiga Babilônia”, uma concepção de cidade flutuante que futurística, pois ocupava um grande espaço geográfico entre os dois maiores rios da região, os Rios Tigre e Eufrates que durante seu período de cheia, inundava as margens da cidade e seus campos, mas sem inundar ou alagar a cidade e seus magníficos jardins. O espaço urbano foi projetado e construído para evitar para a invasão das e a destruição da cidade. Mas deixemos de divagações históricas e agora iremos ao cerne da questão principal: Qual é a origem histórica para os conceitos de civilização e barbárie? Nossa história e escrita se originaram na Europa ocidental mais precisamente na antiga Grécia. Onde há mais de dois mil anos a.C as cidades gregas e também seu povo, formados pelos Dórios, Jônicos e Helênicos, mas que tinha na escrita e no idioma uma só origem, uma grande migração de povos indo europeus. A Grécia em sua antiguidade organizava-se em cidades estados, unidades políticas autônomas e independentes umas das outras. Atenas, Esparta, Tebas, Creta e a cidade de Tróia era algumas das muitos que existiam, mas entre todas estas se destacavam as cidades estados de Atenas e Esparta, rivais por características próprias pela competição para a hegemonia de toda a Grécia. Atenas caracterizou-se pelo governo Demócrático e seu forte poder comercial e Esparta por seu Estado militarizado e sua produção agrícola com e regras rígidas de conduta e uma forte oligarquia agrária. O cidadão ateniense foi preparado para o exercício da política e o exercício direto da cidadania participando das decisões do governo e integrando uma sociedade de cidadãos que tinham na Assembléia e no exercício da política a sua principal forma de fazer valer todo o seu conhecimento. A partir de uma questão de um jovem grego de origem macedônica, Alexandre a seu mestre e preceptor Aristóteles, irei hoje questionar as ações de nossa grande Roma moderna para poder entender a Guerra na Síria e suas ações beligerantes. Assim perguntou o jovem aluno ao seu mestre e preceptor: “Mestre os Persas são bárbaros? “Aristóteles assim respondeu: Sim, pois são regidos predominantemente pelo instinto e suas emoções e nós gregos e civilizados temos na lógica e na razão, a fonte e princípio maior de todas as nossas ações e decisões. Hoje em tempos modernos e em pleno século XXI ainda agimos e pensamos como os antigos, pois nosso grande e maior império econômico age com a lógica do capital criando suas guerras ocupações militar sob a mentira de estar combatendo a barbárie e em nome de uma falsa e mentirosa democracia. E assim crianças, velhos, mulheres, jovens e inocentes continuam a cada sendo assassinados para combater uma barbárie fomentada por eles próprios. Profº Marcos Aurélio

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A RÁDIO BJ AGORA ESTÁ ON LINE!

A QUEM SERVE A GUERRA?

Yves Lacoste Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Yves Lacoste (Fez, 1929) é um geógrafo e geopolítico francês. Lançou no início de 1970 a revista Hérodote, que nos últimos trinta anos procurou revelar a face oculta da Geografia, isto é, seu caráter político. Contribui com obras críticas e inovadoras, como La géographie, ça sert, d'abord, à faire la guerre ("A Geografia serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra") para uma discussão do conceito da geografia política e geopolítica, especialmente na França.1 Biografia[editar] Yves Lacoste nasceu em Fez em 1929. Entre 1947 e 1951 completou o curso de Estudos Superiores de Geografia na Sorbonne. Em 1948 aderiu ao Partido Comunista Francês e se ligou, então, a numerosas personalidades de movimentos nacionais argelinos. A partir de 1952 passou a lecionar História e Geografia no liceu Bugeau, em Argel. Em 1955 retorna a Paris. Seu manuscrito Os países sub-desenvolvidos, após muitos anos de recusas, foi editado pela PUF dentro da coleção "Que Sais-je" e logo se tornou um dos best-sellers da editora. Essa obra foi traduzida (traduções oficiais e não-oficiais) para mais de trinta línguas. Publicou, em 1965, pela mesma editora, A geografia do sub-desenvolvimento. Em 1968, foi renomeado professor-assistente da nova Universidade de Vincennes (Paris VIII). Lançou no início de 1970 a revista Hérodote, que nos trinta anos seguintes procurou revelar a face oculta da Geografia, isto é, seu caráter político. Em 1970, o debate da existência da revista Heródote contaminou sociólogos, historiadores e geógrafos e surgiu pela primeira vez a questão: "A quem serve a geografia?". Em junho de 1972, em plena Guerra do Vietnã, Yves Lacoste publicou no Le Monde um importante artigo sobre a geomorfologia das planícies aluviais de Hanói e, após um visita ao Vietnã do Norte em agosto de 1972, ele trouxe à luz a estratégica americana de bombardeio dos diques vietnamitas. O artigo que ele publicou no Le Monde a 15 de agosto de 1972 teve grande repercussão na opinião pública americana. O bombardeio dos diques cessará pouco depois. Em março de 1976, Lacoste escreveu o livro A geografia serve, antes de mais nada, para fazer a guerra, título que, numa edição posterior, foi mudado pelo autor para A geografia - isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. A mudança foi feita para evitar que os leitores pensassem que, na visão do autor, a geografia serve somente para a elaboração de estratégias militares, quando seu objetivo era apenas dizer que essa é a função mais antiga da geografia científica. De todo modo, essa foi uma das obras pioneiras da geografia crítica ou radical, tendo exercido grande influência na academia e no ensino. A partir dos anos 1980, Yves Lacoste e os membros da revista Heródote se dedicaram aos problemas de geopolítica interna e externa, em escala regional, nacional, continental e internacional. Embora tenha sido militante comunista, a geografia de Lacoste manteve relações ambíguas com a teoria e o método marxistas. De um lado, esse autor advertia quanto aos riscos que a incorporação do marxismo à geografia poderia trazer, na medida em que, não havendo uma preocupação de Marx em teorizar os fenômenos relacionados ao espaço, disso poderia resultar a incapacidade da geografia explicar tais fenômenos de forma autônoma, já que toda explicação derivaria necessariamente da teoria econômica marxista ou do estudo histórico2 . De outro lado, é bastante nítida a influência de ideias e categorias marxistas sobre sua obra, como o conceito de ideologia como “falsa consciência”, seus comentários sobre a crise do capitalismo e a proposta explícita de associar o resgate dos estudos geopolíticos a uma “pedagogia militante”. Assim, pode-se concluir que Lacoste se inspirava fortemente no marxismo em sua visão crítica da sociedade capitalista e nas suas concepções sobre o vínculo entre ciência, política e ética profissional, mas procurava valorizar a autonomia epistemológica do estudo do espaço pelo refinamento dos métodos utilizados pela geografia tradicional. Vê-se isso, por exemplo, em suas críticas ao conceito lablacheano de região e em suas reflexões sobre as escalas geográficas de análise3 . Em suma, a visão desse autor era que, se não poderia haver uma geografia marxista propriamente dita, haveria uma complementaridade entre teorias marxistas e pesquisas geográficas, já que o espaço constituiria o “domínio estratégico por excelência”, influindo decisivamente nas lutas políticas

A QUEM SERVE A GUERRA?

A QUEM SERVE A GUERRA? Uma excelente e oportuna questão que servirá de tema para a próxima postagem do Projeto Blog na Escola, pois a onda de ataques de tropas norte-americanas a Síria é um ótimo exemplo para partirmos de uma atualidade e respondermos uma questão essencial para a compreensão da história do homem e sua pretensa civilidade.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

RÁDIO BJ AGORA ESTÁ ON LINE!

Ouçam, compartilhem e dêem sugestões musicais.Embora escutá-la!

A vida e obra de Abdias é pura e bela poesia.

Poesia: Autobiografia - Abdias do Nascimento Homenagem do Zumbi ao grande líder negro Abdias do Nascimento que morreu hoje, retirado de seu próprio site EITO que ressoa no meu sangue sangue do meu bisavô pinga de tua foice foice da tua violação ainda corta o grito de minha avó LEITO de sangue negro emudecido no espanto clamor de tragédia não esquecida crime não punido nem perdoado queimam minhas entranhas PEITO pesado ao peso da madrugada de chumbo orvalho de fel amargo orvalhando os passos de minha mãe na oferta compulsória do seu peito PLEITO perdido nos desvãos de um mundo estrangeiro libra... escudo... dólar... mil-réis Franca adormecida às serenatas de meu pai sob cujo céu minha esperança teceu minha adolescência feneceu e minha revolta cresceu CONCEITO amadurecido e assumido emancipado coração ao vento não é o mesmo crescer lento que ascende das raízes ao fruto violento PRECONCEITO esmagado no feito destruído no conceito eito ardente desfeito ao leite do amor perfeito sem pleito eleito ao peito da teimosa esperança em que me deito

Vamos descobrir nossos verdadeiros heróis nacionais!

A atividade de hoje é para já preparar a Semana da Consciência Negra, que será comemorada no BJ com o nosso já tradicional Projeto Grafite que desde 2009 vem sendo realizado nos muros da escola e neste próximo evento de grafitagem, finalmente iremos conseguir finalizar todos os muros ao redor do BJ. Quando Zumbi voltar ele com certeza estará no meio de nossa gente, pois Zumbi somos nós! A idéia para a postagem de hoje é buscar na história do Brasil, desde os tempos coloniais aos atuais, personagens negros ou negros e também afros descendentes, figuras importantes que realizaram grandes acontecimentos ou que se destacaram nas histórias por seu talento e inteligência mesmo tendo uma sociedade escravista e racista como maior obstáculo e repensar a seguinte questão: “Porque nos nossos livros de história do Brasil e quem são ensinados na escola, não temos ou na maioria das vezes esquecemos os nossos heróis negros e os que conhecemos são na maioria descendentes de europeus ou nossos antigos colonizadores, ou seja, os brancos? Você deverá escolher um personagem de nossa história que seja de origem negra. Serve artistas, esportistas, cientistas, poetas ou mesmo um simples homem do povo, mas que se destacou ao realizar grandes façanhas ou obras artísticas, mas que estão como esquecidos pela nossa história oficial. O meu personagem escolhido foi o grande pensador, intelectual negro, poeta do povo e ativista político, o grande e imortal Abdias do nascimento, que tem uma curta biografia, logo abaixo: Abdias do Nascimento Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Abdias do Nascimento Abdias do Nascimento em 1997 Nome completo Abdias do Nascimento Nascimento 14 de março de 1914 Franca, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil Morte 24 de maio de 2011 (97 anos) Rio de Janeiro, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil Nacionalidade brasileiro Cidadania Cidadania brasileira desde 1921 Cidadania norte-americana desde 1949 Etnia Afro-brasileiro, Mulato Cônjuge Léa Garcia (1956 - 1958) Elizabeth Larkin (1958 - 1961) Ocupação Ativista, político, escritor Influências ________________________________________ Influências[Expandir] Principais trabalhos "The Brazilians" - o livro (1959) Empregador Ministério da Cultura Cargo Teatro Experimental do negro Religião Católico Página oficial • Página oficial Abdias do Nascimento (Franca, 14 de março de 1914 — Rio de Janeiro, 24 de maio de 20111 ) foi um político e ativista social brasileiro.2 Foi um dos maiores defensores da defesa da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil, nome de grande importância para a reflexão e atividade sobre a questão do negro na sociedade brasileira. Teve uma trajetória longa e produtiva, indo desde o movimento integralista, passando por atividade de poeta (com a Hermandad, grupo com o qual viajou de forma boêmia pela América do Sul), até ativista do Movimento Negro, ator (criou em 1944 o Teatro Experimental do Negro) e escultor. Após a volta do exílio (1968-1978), insere-se na vida política (foi deputado federal de 1983 a 1987, e senador da República de 1997 a 1999 assumindo a vaga após a morte de Darcy Ribeiro), além de colaborar fortemente para a criação do Movimento Negro Unificado (1978). Em 2006, em São Paulo, criou o dia 20 de Novembro como o dia oficial da consciência negra. Recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade de Brasília.3 Autor de vários livros: "Sortilégio", "Dramas Para Negros e Prólogo Para Brancos", "O Negro Revoltado", e outros.4 Foi também professor benemérito da Universidade do Estado de Nova Iorque.5 Foi casado quatro vezes. Sua terceira esposa foi a atriz Léa Garcia, com quem teve dois filhos, e a última a norte-americana Elizabeth Larkin, com quem teve um filho.